Como funciona a Blacklist

São as listas com aqueles que mais praticam spam. No entanto, alguns remetentes legítimos acabam caindo nessas listas por erros básicos.

 

Blacklists são criadas tanto por grandes empresas do setor de internet, quanto por iniciativas independentes que visam o combate ao spam.

O acesso à estas listas pode ser cobrado ou oferecido gratuitamente.

A princípio, qualquer um pode criar sua própria blacklist, combinando dados de várias listas públicas, bem como os dados de suas próprias redes, para determinar a credibilidade e a reputação de um determinado remetente. É importante ressaltar que os provedores de blacklist não são os únicos responsáveis por causar bloqueios. A inclusão dos remetentes nas blacklists geralmente ocorre por má qualidade de listas de contatos e por denúncias de quem recebeu o e-mail.

Esclarecendo mais alguns termos:

Endereço IP:
O endereço IP está para a internet, assim como o Código Postal está para os correios. Eles representam o endereço de um dispositivo na rede mundial.

Domínio:
São nomes informais dos dispositivos na internet, que assim como são os nomes de ruas e avenidas, servem para facilitar a identificação de um local. Domínios representam endereços IPs ou tecnicamente falando, apontam para IPs.

Blackhole:
Pode ser traduzido como “buraco negro”. É uma expressão que se refere a um tráfego de dados que é capturado e não é enviado ou repassado adiante.

URL:
É a forma padrão de localizar um recurso (arquivo, serviço, mídia) na internet ou no seu próprio computador.

 

Tipos de Blacklists

Existem atualmente dois tipos de blacklists: as Unified Resource Identifier Blocklist (URI DNSBL) e as Realtime Blackhole List (RBL or IP DNSBL). As Real-time Blackhole Lists (RBL) e DNS-based Blackhole Lists(DNSBL), são listas com ips e domínios bloqueados e são atualizadas em tempo real. Dados do cabeçalho da mensagem de e-mail, como o remetente utilizado, e a infraestrutura de onde se originou o envio, são analisados através desse tipo de lista.

Além de identificar os Spammers, este tipo de lista serve para que os provedores de e-mail também possam verificar se o responsável pelo envio da mensagem permite irregularidades, como por exemplo, os open relays, onde qualquer um que se conecta pode enviar e-mails a partir de sua estrutura, ou ainda os que permitem falsificar remetentes utilizando um e-mail que não faz parte do seu domínio.

A URI DNSBL lista os nomes de domínios e às vezes também os endereços IP que são encontrados nos links “clicáveis” e nas imagens contidas no corpo dos spams, mas que não são normalmente encontrados nas mensagens legítimas. É uma proteção que ajuda muito em casos em que o spammer mudou para um novo IP ou domínio que ainda não foi listado em RBLS.

Seu IP ou Domínio foi bloqueado, e agora?

Quando o remetente que você usa é bloqueado de alguma forma, você deve solicitar a remoção imediatamente ao órgão ou empresa responsável pela lista.

No entanto, fazer isso repetidamente pode causar problemas de reputação e quem gerencia estas listas vai passar a ignorar seus pedidos de remoção.

Antes de mais nada , é necessário tomar medidas que eliminem as causas do bloqueio, antes de pedir pela remoção do seu IP ou domínio de uma blacklist.

E o que pode acontecer?

Quando o seu IP ou Domínio cai nessas listas, suas mensagens podem não ser mais aceitas em diversos provedores de e-mail por um período.

Se o serviço que você oferece depende do envio por e-mail de faturas de pagamento ou e-mails transacionais, esta é uma situação muito ruim, e certamente causará prejuízos.

Dependendo da entidade que gerencia a lista de bloqueio, a liberação pode demorar vários dias…

 

3 medidas obrigatórias para evitar os bloqueios dos seus envios de e-mail

Nossa dica é que siga essas recomendações básicas para tratar a situação caso ela aconteça, mas sobretudo para evitá-la, se possível:

     Configure SPF e DKIM corretamente:

O SPF é uma tecnologia que visa combater o envio não autorizado de mensagens em nome de um determinado domínio e o DKIM usa uma estrutura de chave pública, para garantir a autenticidade do seu remetente.

     Também tenha o DMARC

Com a configuração correta do DMARC, é muito mais simples e eficaz, determinar se uma mensagem é legitimamente enviada a partir de um suposto remetente; mas não apenas isso: DMARC permite definir o que fazer se a mensagem realmente não for do remetente.

     NUNCA, JAMAIS compre listas de contatos. Nem use listas de outros.

Tenha sua própria base. O envio de e-mail a quem não o solicitou é prática de spam. Logo, a compra de listas já é considerada spam, pois você estará enviando para contatos que nem se sabe se existem, eles podem ter se tornado SPAMTRAP e você não tem como saber se são contatos válidos.